“Esta iniciativa, que dá continuidade aos apelos comuns para as eleições do Parlamento Europeu desde 1999, constitui um importante momento de convergência, para o qual o PCP deu um importante contributo, na afirmação da possibilidade e da necessidade de uma rutura com as políticas da União Europeia e de um outro rumo para a Europa que ponha os trabalhadores e os povos, e não os grandes interesses económicos e financeiros, no centro das políticas”, é referido num comunicado do PCP.
Segundo o documento, este processo de apelos comuns tem contribuído para a “afirmação e continuidade” do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia / Esquerda Verde Nórdica (EUE/EVN) do Parlamento Europeu como um espaço que “dê voz às lutas dos trabalhadores e dos povos, afirme uma clara alternativa às políticas da direita e da social-democracia e reforce a luta por uma Europa de cooperação entre Estados soberanos e iguais em direitos, de progresso social e de paz”.
Esta apelo comum já foi subscrito pelo Partido Comunista Português, Partido Comunista Alemão, A Esquerda (Alemanha), Partido Comunista da Áustria, Partido do Trabalho da Bélgica, Partido Comunista da Boémia e Morávia (República Checa), Partido Progressista do Povo Trabalhador (Chipre), Partido Comunista da Dinamarca, Partido Comunista na Dinamarca, Partido Comunista de Espanha, Esquerda Unida (Espanha), Esquerda Unida e Alternativa (Espanha), Anova Irmandade Nacionalista (Espanha), Comunistas da Catalunha, Partido Comunista da Finlândia, Partido Comunista Francês, Partido Comunista Italiano, Partido da Refundação Comunista - Esquerda Europeia (Itália), Partido Comunista do Luxemburgo e Partido Comunista de Malta.
O PCP considera ainda que as eleições para o Parlamento Europeu são uma oportunidade.
“Uma oportunidade para, através do reforço da CDU, afirmar a necessidade e a possibilidade de uma rutura com o rumo de desigualdade, dependência e abdicação nacional imposto ao país e ao povo português, e de abrir caminho a uma alternativa patriótica e de esquerda que enfrente a submissão ao Euro e às imposições da União Europeia e recupere para Portugal os instrumentos necessários ao seu desenvolvimento soberano”, lê-se na nota.
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