“O que nós entendemos é que deve haver uma escola pública forte, bem gerida, com condições adequadas e um financiamento por aluno porque os pais saberão melhor o que desejam para os filhos”, disse Rui Rocha no final de uma visita exterior à Escola Básica 2/3 de Azeitão, no distrito de Setúbal, naquela que foi a primeira ação da campanha oficial para as eleições legislativa de 10 de março.
Acompanhado pelo presidente da Associação de Pais da escola, que ia elencando os vários problemas do estabelecimento de ensino, desde a falta de um pavilhão gimnodesportivo, aulas em barracões de madeira ou janelas que não abrem, o liberal referiu que a escola pública é muito importante, mas tem que ter condições, tem que ter professores, tem que ter planos de recuperação quando as coisas falham, tem que ter uma visão completamente diferente daquela que tem sido a “mera propaganda” feita pelo Governo PS nesta matéria.
Dizendo que aquela escola básica o recordava a sua escola, o que é mau, atirou, Rui Rocha sublinhou que o Estado português tem de ser eficiente e não desperdiçar recursos, sendo muito melhor que o país tivesse escolas a funcionar devidamente ao invés de estar a desperdiçar dinheiro na CP, na TAP, na Efacec ou nos CTT.
“Não se deve gastar mal o dinheiro dos contribuintes, o Estado deve promover a mobilidade social e a igualdade de oportunidades na educação”, vincou.
Numa escala de 0 a 20, o presidente da IL atribuiu a nota seis à educação em Portugal porque tem milhares de alunos sem professores, maus resultados nos instrumentos de avaliação e docentes desmotivados.
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