O último relatório da SGMAI com informações e números sobre o processo eleitoral refere que foram rececionadas até quinta-feira 88.244 cartas resposta, remetidas pelos eleitores residentes no estrangeiro, enquanto em 2015 votaram 31.610.
Entretanto, fonte oficial do Ministério da Administração Interna indicou à Lusa que durante o dia de hoje foram recebidas 9.000 cartas de portugueses residentes no estrangeiro, totalizando 97.244.
O relatório da SGMAI indica que, das 88.244 cartas recebidas, 69.053 foram remetidas pelos portugueses que votam pelo círculo da Europa e 19.191 por Fora da Europa.
Os portugueses residentes em França foram os que votaram em maior número, um total de 35.182, seguido do Brasil (11.322) e Suíça (9.779), refere o relatório da SGMAI.
No ano passado foi aprovado o recenseamento automático dos portugueses residentes no estrangeiro, que permitiu alargar o número de eleitores de cerca de 300 mil para 1,4 milhões.
Nas últimas legislativas de 2015, o universo eleitoral era de 242.852 inscritos e votaram 31.610 votos eleitores, dos quais 28.354 foram considerados válidos (11,68%).
A SGMAI refere também que foram devolvidos “por motivos vários” 87.521 boletins de voto, contra os 38.367 de há quatro anos.
As cartas podem ser devolvidas por vários motivos, nomeadamente o eleitor não residir no endereço indicado, o boletim não ter sido reclamado ou o eleitor já ter morrido.
No estrangeiro, estão inscritos 1.464.514 eleitores para votar por via postal, 895.386 dos quais pelo círculo da Europa e 569.128 por Fora da Europa, e 2.240 para votar presencialmente, 204 da Europa e 2.036 de Fora da Europa.
Para os portugueses votarem presencialmente, a Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas vai instalar 79 locais de voto nos consulados.
A Administração Eleitoral enviou no total 1.464.709 cartas, 1.464.508 expedidas inicialmente, seis expedições adicionais resultantes de reclamações e 195 segundos envios.
O voto dos emigrantes portugueses por via postal terá de ser expedido até ao dia da eleição (06 de outubro) e chegar à Assembleia de Recolha e Contagem, em Lisboa, até 16 de outubro.
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