Em declarações à Lusa, Fernando Miranda admitiu que se trate de um protesto contra a passagem na freguesia de uma linha de muito alta tensão.

“Quando chegámos, pelas 07:00, os três portões que dão acesso à Junta, onde funciona a assembleia de voto, estavam fechados a cadeado. A GNR foi chamada ao local e removeu os cadeados cerca das 07:35, permitindo a abertura a tempo e horas”, referiu.

Segundo o autarca, o ato eleitoral decorre “dentro de toda a normalidade”, registando-se até uma “razoável” afluência às urnas.

Em Perelhal, decorreu um apelo ao voto nulo, em forma de protesto contra uma linha de muito alta tensão que deverá passar pelo centro da freguesia.

Nas últimas Europeias, os votos nulos em Perelhal atingiram os 52%.

Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novo Governo.

Esta é a 16.ª vez que os portugueses serão chamados a votar em legislativas, concorrendo a estas eleições um número recorde de forças políticas - 20 partidos e uma coligação - embora apenas 15 se apresentem a todos os círculos eleitorais.

No total, são eleitos 230 deputados numas eleições que, ao longo dos anos, têm vindo a registar um aumento da taxa de abstenção.

Em 2015, a taxa de abstenção atingiu o recorde de 44,4%, comparando com os 8,3% nas eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975, ou os 16,4% das primeiras legislativas, em 1976.

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