"Um voto no CDS não servirá para apoiar António Costa, um voto no CDS servirá para termos uma alternativa de centro-direita em Portugal. Quantos mais votos o CDS tiver, mais força tem esta ideia de alternativa, mais força têm as nossas ideias de políticas em concreto", afirmou.

Em declarações aos jornalistas em Penafiel, onde hoje visitou a Feira Agrícola do Vale do Sousa, a líder democrata-cristã referiu que o CDS parte para o próximo combate eleitoral com a "ambição máxima".

"Temos o dever de ter uma ambição máxima para o CDS, porque também temos essa ambição para o país e, portanto, queremos chegar o mais longe possível", reforçou.

Questionada sobre um eventual futuro entendimento com o PSD para uma solução governativa após as eleições, referiu que o importante é criar condições para que "haja uma verdadeira alternativa política em Portugal".

"O CDS diz, há muito tempo, que está disponível para uma alternativa de centro-direita em Portugal. Nós temos um passado com o PSD e espero que possamos ter um futuro com o PSD", referiu, acrescentando: "Agora sabemos uma coisa: para se governar é preciso ter um apoio no parlamento de 115 deputados mais um. Isso quer dizer que o CDS quer contribuir o mais possível para esse número".

Assunção Cristas recordou, por outro lado, "que, depois de 2015, não é preciso ficar em primeiro lugar para se ganhar eleições, o que significa que acabou o voto útil".

Portanto, concluiu a líder centrista, "as pessoas têm que dar utilidade ao seu voto, votando nas ideias e nos partidos que melhor defendem as suas ideias".

Referiu, a propósito, que a prioridade do CDS é "baixar os impostos para todos os portugueses", nomeadamente ao nível do IRC e do IRS.

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