"Os especialistas em missões estão a tomar medidas para devolver à ciência maior o Hubble", disse a NASA num tweet.
A agência espacial disse que o Hubble entrou em "modo de segurança" na sexta-feira devido à falha de outro dos seis giroscópios com que conta, que servem para orientar o telescópio para os astros que deve observar.
"Um dos três giroscópios utilizados ativamente para dirigir e estabilizar o telescópio" teve um problema, assinalou a NASA em comunicado na tarde de segunda-feira, 8 de outubro.
O "modo de segurança" coloca "o telescópio numa configuração estável durante o tempo necessário para que o problema possa ser resolvido" e para que a missão possa ser retomada normalmente. Testes e análises estão a ser realizados para reparar o giroscópio.
O Hubble e os seus "instrumentos continuam totalmente operacionais e vão continuar a gerar excelência científica nos próximos anos", destaca a NASA.
O Hubble tem dois dos seus seis giroscópios em funcionamento e necessita pelo menos de três para executar ao máximo as operações, embora possa continuar a proporcionar observações com um só giroscópio a funcionar.
Rachel Osten, chefe adjunta da missão do Hubble, revelou que havia sido "um fim de semana muito stressante".
"O primeiro passo é tentar recuperar o último giroscópio, que havia permanecido desligado, e está a ser problemático", disse Osten.
"Sabíamos que ia acontecer", acrescentou Osten. "O giroscópio durou cerca de seis meses mais do que esperávamos".
"Resolveremos os problemas e voltaremos", prometeu.
O Hubble realizou um grande número de importantes observações do cosmos desde que foi lançado, em 1990. O Telescópio Espacial James Webb, o sucessor do Hubble, será lançado em março de 2021.
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