O abalo provocou “imensos estragos, mas até agora não há notícia de vítimas portuguesas”, adiantou à Lusa, por mensagem, o embaixador Jorge Roza de Oliveira.
O sismo de hoje teve o epicentro a 12 quilómetros a sudeste de Axochiapan, no Estado central de Morelos, e causou pelo menos 79 mortos, segundo o mais recente balanço das autoridades mexicanas.
O diplomata, que referiu estar no México, mas não na capital (Cidade do México), explicou ainda que a embaixada já contactou com a comunidade portuguesa residente no México, que ronda 0as duas mil pessoas.
Numa página na rede social Facebook, intitulada “Portugueses no México”, surgiram entretanto relatos que dão conta de “muitas casas e edifícios danificados” em Puebla, “muito caos e preocupação” em Polanco, “estradas fechadas” e “ligações [telefónicas] difíceis”.
De acordo com um balanço preliminar das autoridades estatais, 54 mortes ocorreram no Estado de Morelos, 13 em Puebla, oito no Estado do México e quatro na capital, Cidade do México. Ao todo, até esta hora, estarão contabilizadas 92 mortes, segundo o balanço geral das autoridades mexicanas.
O Presidente do México ativou o plano de emergência do país e convocou o Comité Nacional de Emergências, para coordenar todas as ações de ajuda.
As estações televisivas mexicanas estão a mostrar imagens de vários edifícios que colapsaram, com o presidente da autarquia da Cidade do México, Miguel Angel Mancera, a afirmar que existe a confirmação de pessoas que ficaram presas no interior dos edifícios que colapsaram.
Este sismo acontece no dia em que se completaram 32 anos desde que um poderoso terramoto deixou milhares de mortes na Cidade do México.
O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou uma mensagem de pesar ao homólogo mexicano.
"Os meus pensamentos estão com as vítimas, os seus familiares e todos aqueles que foram afetados por este sismo", afirma Marcelo Rebelo de Sousa na mensagem enviada a Enrique Peña Nieto e disponibilizada no site da Presidência da República Portuguesa.
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