A propósito da greve dos motoristas de matérias perigosas, e contactada pela agência Lusa, a empresa referiu que das 419 viaturas que compõem a sua frota, apenas 38% são movidas a diesel.
As restantes são a gás natural e 100% elétricas, acrescentou.
Para o “imediato”, a STCP revelou ter disponível combustível diesel para o funcionamento da frota, tornando-se “essencial e urgente” o reabastecimento a curto prazo para evitar “potenciais constrangimentos” na operação regular.
A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.
Após a requisição civil, os militares da GNR mantiveram-se de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível pudessem abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.
Gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis provocando congestionamento nas vias de trânsito.
A greve deixou o aeroporto de Faro sem ser abastecido desde segunda-feira e o de Lisboa desde hoje, com a ANA a admitir “disrupções operacionais”.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) apelou aos cidadãos para que deem prioridade aos veículos de emergência médica nos postos de abastecimento, explicando que todas as viaturas foram atestadas de manhã.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação reúne-se hoje, às 21:00, com o SNMMP e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).
Num comunicado enviado às redações, o gabinete do ministro Pedro Nuno Santos adianta que a reunião terá lugar no ministério, em Lisboa, e terá também a participação do secretário de Estado das Infraestruturas.
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