A decisão “só pode revelar um profundo desconhecimento da região onde a referida agência está inserida”, diz em comunicado a AEVC, que representa cerca de 2.000 empresas, 180 das quais situadas nas nove freguesias da margem esquerda do rio Lima afetadas pelo encerramento daquele balcão.

“A evidência deste equívoco traduz-se no anacronismo de encerrar uma agência que está inserida numa das zonas mais desfavorecidas, info-excluídas e envelhecidas da cidade de Viana do Castelo”, sustenta a instituição, liderada por Luís Ceia.

Para a AEVC, o “grave reflexo desta gestão incoerente está no completo alienamento relativamente às alternativas que a CGD vai deixar à população, oferecendo-lhes como solução a gestão ‘online’ das suas contas ou a utilização da agência mais próxima, situada na avenida dos Combatentes da Grande Guerra, a cinco quilómetros de distância e com evidentes dificuldades de estacionamento”.

“Como será de fácil compreensão, esta migração de clientes vai agravar os já elevados tempos de espera da agência CGD da Avenida dos Combatentes”, reforçou a associação.

Segundo a AEVC, “a incoerência desta medida é ainda mais incompreensível quando, num raio de dez quilómetros, a agência em causa serve nove freguesias e uma população de cerca de 30.000 habitantes”.

Dizendo representar “um conjunto de associados que usufruem dos serviços prestados por aquela agência da CGD”, a associação considera que a decisão da CGD foi “tomada ao arrepio de qualquer noção de interesse e serviço público, fragilizando uma das regiões empresariais mais dinâmicas e resilientes que tem o privilégio de representar”.

A AEVC garantiu ainda que “vai manter este ponto na sua agenda pública até que novos desenvolvimentos levem ao retrocesso na decisão agora anunciada”.

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