"Os comercializadores que abasteçam um número de clientes superior a 200.000, e desde que as respetivas instalações de consumo disponham de um contador inteligente, devem disponibilizar contratos de eletricidade a preços dinâmicos (preços variáveis de hora a hora), 9 meses após a entrada em vigor do RRC.

Para tal devem prestar previamente aos clientes, informações sobre as vantagens, os custos e os riscos inerentes a esses contratos de eletricidade", pode ler-se num documento da ERSE sobre o tema.

Segundo o JN, as empresas incluídas neste leque são a EDP, a Endesa e a Iberdrola.

De notar que no início de julho a ERSE aprovou novos regulamentos no setor elétrico. Num documento em que explica em que consistem os regulamentos e qual o seu impacto no mercado, a ERSE indicou que, entre as mudanças trazidas por estes regulamentos, conta-se o aumento da importância dos consumos reais face aos estimados, tendo em conta a disseminação dos contadores inteligentes.