Segundo dados da Direção-Geral do Ensino Superior, candidataram-se 49.624 alunos ao ensino superior, o que representa uma diminuição de quase três mil pessoas em relação ao ano anterior, quando foram entregues 52.580 candidaturas.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior lembra que também houve uma redução de 2.702 alunos que terminaram o secundário e realizaram exames nacionais, menos 3%.
“O número total de candidatos diminuiu 5,6% face ao ano anterior, uma redução equivalente ao número de estudantes do 12º do ensino secundário inscritos em 2018 nos exames nacionais”, sublinha o MCTES.
Novamente este ano, quase metade dos alunos inscritos nos exames do 12º ano não tentaram prosseguir os estudos: “Pelo 4º ano consecutivo a percentagem de candidatos ao ensino superior público em relação ao número de alunos do 12º ano inscritos em exames nacionais é superior a 55%”, refere o MCTES.
Os alunos que pretendem prosseguir estudos e não se candidataram nesta 1.º fase, poderão concorrer na 2ª fase, que decorre entre 10 e 18 de setembro, ou na 3ª fase, que acontece entre 4 e 8 de outubro.
“Adicionalmente, continuam abertos os outros mecanismos de acesso ao ensino superior público, designadamente através de formações curtas (TeSP) e de concursos especiais”, lembra a tutela em comunicado.
Os resultados da primeira fase de candidaturas só serão divulgados em 10 de setembro.
Pelo terceiro ano consecutivo, o concurso nacional de acesso volta a registar um aumento de vagas (mais 0,2% do que em 2017), com um total de 50.852 vagas, das quais 55% em universidades e 45% em politécnicos, segundo dados do ministério.
Este ano há mais 1.080 vagas nas instituições localizadas fora de Lisboa e Porto e uma redução de 1.066 vagas nas instituições situadas naquelas duas cidades, por decisão da tutela.
Os alunos que queiram candidatar-se ao ensino superior público têm 1.068 cursos disponíveis, entre licenciaturas e mestrados integrados.
Segundo um estudo do MCTES sobre mobilidade geográfica dos alunos que ingressam no ensino superior, os jovens das três maiores cidades universitárias tendem a escolher uma escola perto de casa: 94% dos lisboetas optam por tirar um curso na zona onde residem, tal como cerca de 80% dos portuenses e conimbricenses.
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