Segundo a academia alentejana, em comunicado, “são 988 os novos estudantes que ficaram colocados” nesta 1.ª fase do CNA, pelo que “mais de 90% das vagas foram preenchidas, o que representa um acréscimo na ordem dos 5%”, comparativamente ao ano passado.
A estes alunos, continuou a Universidade de Évora (UÉ), somam-se outros 103 estudantes, 33 dos quais admitidos através do Concurso Local de Acesso para a licenciatura em Música e 70 através do Concurso Especial de Ingresso para Estudantes Internacionais.
Quando estiver terminada a 3.ª fase do CNA e das restantes vias de ingresso, estimou a universidade, o número de inscritos na UÉ em ciclo de estudos conferentes de grau académico para o ano letivo de 2017/2018 deverá ser “superior ao do ano passado, com a entrada de cerca de 1.700 novos estudantes”.
“Os resultados são bastante positivos”, congratulou-se a reitora da UÉ, Ana Costa Freitas.
“Além do aumento de 5% verificado em cursos de 1.º ciclo, o acréscimo ao nível dos mestrados e doutoramentos é de aproximadamente 20%”, revelou.
Estes dados “são excelentes indicadores do reconhecimento da UÉ na formação e preparação dos jovens para o mercado de trabalho e, portanto, demonstrativo de que estamos na direção certa”, frisou a reitora.
Nesta 1.ª fase de acesso do CNA, foi preenchida a totalidade das vagas em 21 dos 33 cursos de licenciatura da universidade alentejana, nomeadamente Biologia Humana, Biologia, Bioquímica, Engenharia Informática, Matemática aplicada à Economia e à Gestão, Ciências do Desporto ou Medicina Veterinária.
Os outros cursos cujas vagas disponibilizadas foram preenchidas são Design, Teatro, Artes Visuais e Multimédia, História e Arqueologia, Ciências da Educação, Economia, Gestão, Psicologia, Relações Internacionais, Sociologia, Turismo, Educação Básica, Línguas e Literaturas e Enfermagem.
Na 2.ª fase, que decorre desde hoje e até ao próximo dia 22, a UÉ tem vagas abertas “para todos os cursos” e distribuídas, principalmente, pelas licenciaturas de Arquitetura, Arquitetura Paisagista, Agronomia, Biotecnologia, Geografia, Geologia, Engenharia das Energias Renováveis, Engenharia Mecatrónica, Ciência e Tecnologia Animal, Ecologia e Ambiente, Química e Reabilitação Psicomotora.
Em termos nacionais, divulgou a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), no domingo, ficaram colocados no ensino superior público quase 45 mil alunos, 49% dos quais no curso da sua preferência, nesta 1.ª fase do CNA.
De acordo com os dados da DGES, 44.914 alunos conseguiram colocação nas universidades e politécnicos públicos, o que representa um aumento de cerca de 5% face a 2016 e o número mais elevado desde 2010.
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