"Desejo a Donald Trump e à sua mulher (Melania Trump) uma rápida recuperação. A covid-19 é uma batalha que todos nós continuamos a travar. Todos os dias. Não importa onde vivamos", publicou Charles Michel numa mensagem na rede social Twitter.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, desejou também hoje "uma rápida recuperação" ao Presidente dos Estados Unidos e a Melania Trump numa mensagem publicada no Twitter.
"Os meus melhores votos ao Presidente Trump e à primeira-dama" Melania Trump, disse ainda o chefe conservador do Governo britânico.
O vice-presidente, Mike Pence, e a mulher, Karen, também anunciaram terem enviado "amor e orações" ao casal presidencial após ambos testarem positivo para o novo coronavírus.
"Juntamo-nos a milhões de americanos que oram pela sua recuperação rápida e total", escreveu Pence no Twitter.
Do Kremlin veio o desejo de uma "pronta e fácil recuperação", como disse o porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov. "Estou convencido de que a sua vitalidade natural, a sua força de espírito e o seu otimismo ajudá-lo-ão a vencer este vírus perigoso", afirmou o presidente russo num telegrama enviado ao colega norte-americano.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, desejou ao seu "amigo" e mulher "uma rápida recuperação e boa saúde", prolongando as mensagens calorosas que têm trocado nos últimos meses, apesar das tensões comerciais entre os dois países.
O secretário-geral da ONU, António Guterres e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, também enviaram votos de recuperação e o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, desejou uma "rápida recuperação" ao Presidente Trump.
"Também gostaríamos de enviar palavras de sincero apoio à sua família e ao povo americano", disse o líder sul-coreano.
Nem todas as manifestações, porém, têm sido positivas. O China Daily, jornal oficial chinês escrito em língua inglesa, diz que "o teste positivo é outra prova de que o coronavirus continua a espalhar-se, mesmo quando Trump tentou desesperadamente sugerir que não é uma ameaça".
Já Hu Xijin, editor do jornal Global Times, twittou que "o presidente Trump e a primeira dama pagaram o preço pela sua aposta em minimizar a Covid-19. As notícias demonstram a severidade da situação pandémica nos EUA. Vai impôr um impacto negativo na imagem de Trump e no país, e poderá também afetar negativamente a sua reeleição".
A agência de notícias oficial da China, Xinhua, deu a notícia da contaminação de Trump, mas sem divulgar quaisquer comentários do Governo de Pequim, que ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Nos últimos meses, Trump tem acusado o Governo do Partido Comunista Chinês como sendo responsável pela rápida expansão da pandemia, na sua fase inicial, lançando uma nova escalada de tensão entre os dois países.
A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, durante uma conferência de imprensa, não mencionou a relutância de Trump em usar máscaras, quando questionada sobre a infeção do Presidente norte-americano, mas lembrou "que as máscaras são muito usadas no Japão".
No Médio Oriente, o tema também domina o panorama mediático e o Al-Arabiya, um canal de satélite saudita, com sede em Dubai, interrompeu a emissão para dar a notícia da contaminação de Trump, colocando vários comentadores a analisar a repercussão na região do estado de saúde do Presidente dos EUA.
A televisão estatal iraniana deu a notícia de forma seca, enquanto mostrava nos écrans imagens nada lisonjeiras de Donald Trump.
Devido a reações destas é que o líder da oposição de direita italiana, Matteo Salvini, usou o Twitter para dizer que "na Itália e no mundo, quem celebra a doença de um homem ou de uma mulher, e quem deseja a morte de um vizinho, confirma o que é: um idiota sem alma", complementando a mensagem com votos de melhoras para Donald e Melania Trump.
O Presidente dos Estados Unidos anunciou hoje que o seu teste à covid-19 foi positivo, assim como o da mulher, Melania Trump
“Melania e eu testamos positivo para a covid-19”, escreveu Donald Trump, na rede social Twitter.
“Vamos iniciar imediatamente a quarentena e o nosso processo de recuperação. Iremos passar por isto juntos”, acrescentou.
O médico do Presidente norte-americano, Sean Conley, já confirmou que os dois estão infetados e que “planeiam permanecer em casa dentro da Casa Branca” durante a convalescença.
“Esta noite recebi a confirmação de que o Presidente Trump como a primeira-dama Melania Trump deram positivo para o vírus SARS-CoV-2”, indicou Conley, numa declaração.
“A equipa médica da Casa Branca e eu vamos manter uma vigilância, e agradeço o apoio prestado por alguns dos maiores profissionais e instituições médicas do nosso país. Fiquem descansados, espero que o Presidente continue a desempenhar as suas funções sem interrupções durante a recuperação, e manter-vos-ei informados sobre quaisquer desenvolvimentos futuros”, salientou.
Horas antes, Trump tinha anunciado ter feito um teste à covid-19, mas ainda não conhecia o resultado, depois de uma colaboradora próxima ter confirmado estar infetada.
"Ela deu positivo", disse Donald Trump à estação de televisão Fox News, confirmando as notícias da imprensa sobre Hope Hicks, conselheira presidencial.
Hope Hicks, conselheira presidencial, estava a bordo do Air Force One com o Presidente dos Estados Unidos, num voo para Cleveland (centro-leste), na terça-feira, para participar no debate eleitoral com o candidato democrata à Casa Branca Joe Biden.
A conselheira também viajou com Trump na quarta-feira, para o estado de Minnesota (centro-oeste), onde decorreu uma reunião de campanha.
Os Estados Unidos já ultrapassaram os 7.490.000 casos de infeções pele novo coronavírus e registaram mais de 212 mil mortos.
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