"Em julho, as equipas legais e de segurança da campanha foram notificadas pelo FBI de que fomos alvos de uma operação de interferência de um ator estrangeiro", indicou à AFP um membro da equipa de Harris.
"Contamos com sólidas medidas de cibersegurança e não sabemos para já de nenhuma violação de segurança nos nossos sistemas como resultado desses esforços", acrescentou.
Os responsáveis pela campanha de Harris não deram informações sobre a proveniência deste ataque cibernético que não prosperou.
O Departamento de Estado americano advertiu o Irão na segunda-feira quanto a possíveis consequências caso interfira nas eleições, depois da campanha de Trump anunciar ter sido vítima de um ataque cibernético.
A equipa de Trump sugeriu no sábado que o Irão estava por trás do ataque, no qual documentos, incluindo sondagens que usaram para avaliar o companheiro de corrida J.D. Vance, foram enviados a repórteres.
Também alertou os meios de comunicação contra a publicação dos documentos, dizendo que tal ação seria "fazer o trabalho dos inimigos da América."
O tom foi diferente de 2016, quando Trump disse numa conferência de imprensa que esperava que a Rússia "encontrasse" os e-mails de Hillary Clinton, observações amplamente vistas como um incentivo a mais ataques cibernéticos contra a sua oponente na disputa pela Casa Branca.
A inteligência dos EUA concluiu que a Rússia interveio nas eleições de 2016 para apoiar Trump, que rejeitou as conclusões.
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