O maior número de mortes (25) foi registado na cidade turística de Durres, na costa do Adriático, seguida pela cidade de Thumana (23) e Kurbin (uma), norte Tirana.

“Entre as últimas vítimas encontradas estão os corpos de uma mulher abraçada aos seus dois gémeos e ao seu filho de sete anos, que estavam nos escombros de um prédio que desabou em Kenete, nos subúrbios de Durres”, disse Rama.

De acordo com o primeiro-ministro, 45 pessoas podem estar ainda desaparecidas.

Segundo Edi Rama, em Durres, 877 casas foram destruídas e no distrito de Tirana, onde está localizada a cidade de Thumana, também severamente afetada pelo terremoto, 78 edifícios estão parcialmente danificados ou inabitáveis.

O primeiro-ministro adiantou também que todas as pessoas que passaram as últimas noites em tendas instaladas num campo desportivo em Durres vão ser transferidas para hotéis.

Em declarações à imprensa, Edi Rama disse que enviou hoje cartas a muitos países a pedir ajuda financeira.

“Acabei de enviar cartas aos governos que vão da Alemanha à Austrália, da Grã-Bretanha ao Japão, da Suécia à Malásia, nas quais chamo a atenção para a Albânia”, disse Rama, antes de acrescentar que até agora receberam cinco milhões de euros e 1,5 milhões de dólares, uma quantia insuficiente para fazer face aos danos.

O governante indicou que as equipas terminaram as operações de socorro e, por isso, a avaliação dos danos materiais causados pelo sismo vai começar.

Centenas de pequenas réplicas do sismo de terça-feira têm sido sentidas na Albânia, causando o pânico na população, mas não ultrapassaram a magnitude 5 na escala de Richter.

Muitas pessoas em Durres e Tirana voltaram a passar a noite ao ar livre ou refugiados nos seus carros por medo de que os tremores pudessem causar mais danos.

Outros até deixaram a cidade e seguiram para locais mais seguros no leste do país.

Especialistas da Grécia, Itália, Turquia, França, Croácia, Roménia, Kosovo, Sérvia, Montenegro, Macedónia do Norte, Suíça, Israel e Estados Unidos participaram das operações de resgate.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.