As contas foram feitas pelo Wall Street Journal, que salvaguarda também que os números poderão ser ainda mais elevados, salientando que os registos destes ferimentos podem demorar e que algumas pessoas só são amputadas algumas semanas ou meses após os ferimentos.
O jornal cita dados da instituição de caridade Houp Foundation, que refere que 200.000 pessoas ficaram gravemente feridas durante a guerra, referindo que estatisticamente amputações são frequentemente necessárias em cerca de 10% dos ferimentos graves.
Outra questão salientada nesta reportagem são os custos que as pessoas têm com as próteses, que podem chegar aos 50 mil euros. De acordo com o WSJ, o governo de Volodymyr Zelensky paga 20 mil euros a cada soldado ferido, ao passo que os civis terão mais dificuldades em pagar as mesmas.
O número de amputações na Primeira Guerra Mundial, que durou mais de quatro anos, entre 1914 e 1918, terá ultrapassado as 100 mil pessoas.
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