“A escola tem 26 anos, não tem tido obras e andamos a pedir uma intervenção urgente desde 2014, mas até agora não foi feita”, disseram à agência Lusa várias fontes da comunidade escolar, que se queixaram que a escola “está praticamente em rutura”.
A agência Lusa contactou o Ministério da Educação, que ainda não prestou esclarecimentos.
Segundo as mesmas fontes, há várias zonas na escola onde chove e que estão interditadas aos alunos.
Nos balneários chove, há “fissuras” nas paredes na sequência de um sismo ocorrido em agosto de 2014 e não há água quente devido a uma avaria na caldeira.
Por isso, “os alunos estão sem as aulas de 45 minutos de Educação Física”, que ocorrem no campo gimnodesportivo da escola, enquanto as de 90 minutos são dadas no pavilhão gimnodesportivo do Monte Agraço Futebol Clube.
Desde o início do ano letivo que o agrupamento enviou ao Ministério da Educação orçamentos para a substituição dos telhados de amianto e da caldeira, mas até agora a despesa não foi autorizada, lamentaram.
Por causa do mau tempo, as infiltrações no telhado colocaram hoje o quadro elétrico da cozinha em perigo de “curto circuito”, lê-se num comunicado da direção do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio Cruz, com data de hoje.
A Proteção Civil Municipal esteve hoje a avaliar o problema e, por recomendação, a escola está sem confecionar as refeições e os alunos com aulas no período da tarde foram mandados para casa.
“Apenas são afetados os alunos com aulas de manhã e de tarde”, refere o comunicado.
A situação deverá prolongar-se nos próximos dias até o problema no telhado ser resolvido.
A escola, no distrito de Lisboa, possui 700 alunos (do 5.º ao 12.º ano), quase centena e meia de professores e 60 funcionários.
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