A segunda fase do processo de testagem à Covid-19 em estabelecimentos de educação arrancou na passada terça-feira, 16 de março. Nos primeiros a desconfinar – pré-escolar e 1.º ciclo – o programa de testes rápidos de antigénio começou um dia depois da reabertura e incluiu trabalhadores das escolas públicas e estabelecimentos privados.

Nos primeiros quatro dias, de terça a sexta-feira, foram realizados mais de 82 mil testes a trabalhadores docentes e não docentes —  que incluem os profissionais da chamada “Escola a Tempo Inteiro”, ou seja, atividades de animação e de apoio à família no pré-escolar, atividades de enriquecimento curricular (AEC) e componente de apoio à família no 1.º ciclo.

Em comunicado, o Ministério acrescenta que a taxa de positividade foi inferior a 0,1%, tendo-se registado 80 casos positivos nos testes realizados em todo o país.

Os números estão em linha com os da primeira fase, com início a 20 de janeiro (ainda com o ensino presencial em curso). Nesse período a taxa de casos positivos foi de 0,15% — quando foram realizados mais de 65 mil testes.

Nos restantes níveis de ensino, os rastreios começam no primeiro dia do regresso, ou seja, de 5 a 9 de abril para o 2.º e 3.º ciclo, e de 19 a 23 no secundário, em que, além dos professores e funcionários, também serão testados os alunos.

Depois do primeiro teste, o calendário da DGEstE prevê que o rastreio se repita duas semanas depois, apenas nos concelhos com um nível de incidência de casos positivos acima de 120/100 mil habitantes.

Os seguintes rastreios serão realizados "com uma periodicidade inicial de 28/28 dias, ajustada para um intervalo entre 7/7 a 14/14 dias em função do número de casos identificados nos testes realizados”, conforme estipulado na orientação conjunta original da Direção-Geral da Saúde (DGS), DGEstE e Instituto de Segurança Social (ISS).