O Executivo decidiu não prolongar o regime de comparticipação de testes rápidos de antigénio à Covid. A partir de domingo deixam de ser gratuitos dois testes por mês e por utente.
Cerca de 80% da rede de laboratórios em Portugal está a realizar testes rápidos gratuitos à covid-19 ao abrigo do regime de comparticipação de testes antigénio de uso profissional, disse hoje à Lusa um responsável do setor.
Os testes rápidos de antigénio vão deixar de ser comparticipados a partir de outubro, tendo em conta que Portugal está próximo de atingir os 85% da população totalmente vacinada contra a covid-19, anunciou hoje o ministério da Saúde.
O regime excecional e temporário de comparticipação dos testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional para diagnóstico do vírus SARS-CoV-2 vai ser renovado para o mês de setembro, confirmou hoje o Ministério da Saúde.
Um total de 406 farmácias de Portugal continental estão a realizar testes rápidos de antigénio à covid-19, no âmbito do regime que prevê a sua comparticipação a 100%, indica a lista hoje publicada pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Mais de uma centena de utentes sem sintomas de covid-19 comunicaram ao SNS 24 o resultado de autoteste positivo, segundo dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).
A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) autorizou a comercialização do segundo teste rápido de antigénio (TRAg). Na primeira semana à venda, o SNS 24 registou 59 contactos de utentes assintomáticos que comunicaram resultado de autoteste positivo.
Os testes rápidos de antigénio, que podem ser adquiridos em farmácias ou supermercados, resultaram em 38 contactos com a Linha Saúde 24. Os TRAg foram colocados à venda no final da semana passada.
Ao abrigo de um regime "excecional e temporário", os testes rápidos de antigénio já começaram a chegar às farmácias e outros pontos de venda autorizada. Onde comprar, que cuidados ter e como realizar este tipo de testes? Como ler o resultado e em que circunstâncias comunicá-lo à Saúde 24? Neste guia
Os testes antigénicos à presença do SARS-CoV-2 que podem ser feitos em casa começam a ser vendidos nas farmácias esta sexta-feira e, de acordo com a Alliance Healthcare, haverá 500 farmácias em Portugal continental preparadas para comercializar os testes.
Um programa de testagem em massa com testes rápidos gratuitos começou hoje de manhã nas dez freguesias de Lisboa que têm mais de 120 casos por 100 mil habitantes.
De acordo com o Ministério da Educação, desde a passada terça-feira, 16 de março, já foram realizados mais de 82 mil testes a trabalhadores docentes e não docentes ensino público e privado. Destes, 80 foram positivos à Covid-19.
Numa circular conjunta do Infarmed, da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), as autoridades de saúde esclarecem que os autotestes (ou testes rápidos) “não substituem, mas complementam” os testes profissionais. Saiba o que fazer quando se o resulta
O Conselho de Ministros aprovou este domingo de forma eletrónica quase 20 milhões de euros para a aquisição de serviços de realização de testes rápidos de antigénio em estabelecimentos de educação e ensino públicos.
Uma nova circular estabelece os procedimentos para a realização de testes rápidos de covid-19 para garantir que os resultados são obtidos e comunicados de forma célere e permitir uma rápida implementação das medidas de saúde adequadas.
A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) criou uma reserva de cinco mil testes rápidos para a deteção do novo coronavírus, depois de ter distribuído pelos municípios aderentes outros cinco mil, foi hoje anunciado.
A Comissão Europeia adotou hoje uma recomendação sobre o uso de testes rápidos de antigénio para a covid-19, tendo como objetivo “assegurar uma abordagem comum e estratégias de testes mais eficazes” nos Estados-membros União Europeia (UE).
A Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, hoje publicada, determina que em situações de surto em escolas, lares ou outras instituições devem ser utilizados preferencialmente testes rápidos no sentido de aplicar “rapidamente as medidas adequadas de saúde pública”.
A diretora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África anunciou hoje que os testes rápidos ao novo coronavírus, com resultados em minutos, estão a chegar ao continente e ajudarão a superar as “enormes necessidades” da região.
Os testes rápidos à covid-19 podem ser aplicados de acordo com a situação clínica e epidemiológica, mas devem ser utilizados com “ponderação e reserva”, segundo uma circular conjunta da Direção-Geral da Saúde, do Infarmed e do Instituto Ricardo Jorge.
Apesar das dúvidas sobre a fiabilidade dos resultados, a pressão para a utilização dos testes rápidos no rastreio da covid-19 aumenta à medida que se procura um regresso à normalidade nas mais diversas atividades, da aviação ao desporto.