Em comunicado enviado à agência Lusa, aquele agrupamento refere que os encarregados de educação foram desafiados a semear as bolotas, sendo depois as plantas que delas nascerem transplantadas para uma área a reflorestar.

“A pequena árvore deve ter condições para continuar a crescer, fortalecendo-se para resistir a intempéries, à mudança de estações e à passagem dos anos. Fazer parte de uma floresta verde, organizada, forte e autóctone é o objetivo futuro”, acrescenta.

Trata-se da campanha “Uma semente. Uma vida. Uma árvore”, que permitirá que, a médio prazo, cerca de 2.000 novos carvalhos surjam na floresta do concelho, o que contribuirá para a prevenção dos incêndios, uma vez que está em causa que uma espécie autóctone resistente ao fogo.

As bolotas foram, maioritariamente, recolhidas pelos alunos e distribuídas pelos pais no início do segundo período letivo, aquando das reuniões para entrega das notas.

Esta campanha integra-se num projeto de Prevenção de Incêndios e Proteção da Floresta, no âmbito do qual será lançado, ainda este mês, o concurso de cartazes “Póvoa + Verde, Floresta sem Fogos”, destinado a todos os alunos do 2.º e 3.º ciclos e do 4.º ano do 1.º ciclo do agrupamento.

Paralelamente, está em curso a preparação dos alunos dos 8.º e 9.º anos para o debate sobre as temáticas da Prevenção de Incêndios e da Proteção da Floresta, que culminará com a realização de uma Assembleia Municipal de Alunos do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio, a realizar no salão nobre da Câmara Municipal, e em que serão apresentadas recomendações aos responsáveis autárquicos concelhios.