Segundo o comunicado da Associação Portugueses de Escritores (APE), o júri, composto pelas professoras e investigadoras Isabel Cristina Mateus e Maria de Lurdes Sampaio e pelo escritor Liberto Cruz, atribuiu o prémio a Francisco Duarte Mangas “por considerar o modo engenhoso como convoca para narrativas breves um conjunto de autores, de vozes, de textos da literatura universal tornando-as presenças reais e vivas num cenário do quotidiano urbano”.
“O escritor italiano Cesare Pavese procura o antigo editor de Eugénio no café errado. Gabriela, personagem de Jorge Amado, também chega ao Porto para descobrir alguns dos homens que dormiram com Gisberta, ‘antes de ser fétida melancolia, brinquedo de moleque’”, pode ler-se na sinopse da obra, lançada em fevereiro do ano passado.
O prémio instituído em 1991 é atribuído em conjunto pela APE e pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, contando com um valor de 7.500 euros.
Francisco Duarte Mangas nasceu em 1960, em Rossas, no concelho de Vieira do Minho, sendo jornalista, poeta e ficcionista, com obra publicada desde a década de 1980.
Ao longo da carreira literária, foi várias vezes premiado, tendo recebido, por exemplo, o Prémio Eixo Atlântico de Narrativa Galega e Portuguesa, o Prémio Carlos de Oliveira e o Grande Prémio de Literatura ITF.
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