O presidente do Governo espanhol em exercício, Pedro Sánchez, manifestou na rede social X (ex-Twitter) “toda a sua solidariedade e apoio ao povo marroquino”, vincando que “Espanha está ao lado das vítimas e das suas famílias”.

Na mesma rede social, o Presidente francês, Emmanuel Macron, disse que França “está pronta para ajudar nos primeiros socorros” após o “terrível sismo” que deixou “todos transtornados”.

O Reino Unido também prometeu ajudar Marrocos, “de todas as maneiras possíveis”.

“Estamos prontos para ajudar os nossos amigos marroquinos de todas as maneiras possíveis”, escreveu na rede social X o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, James Cleverly, assinalando que o Reino Unido “continua a apoiar” os seus concidadãos que estão em Marrocos.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou a sua solidariedade ao homólogo marroquino, Aziz Akhannouch, depois de ter conhecido “com tristeza” o “trágico impacto do terremoto”, e manifestou a “vontade da Itália em apoiar Marrocos nesta situação de emergência”.

O balanço mais recente do terramoto que atingiu Marrocos na sexta-feira à noite subiu para 820 mortos e 672 feridos, dos quais 250 graves, anunciou hoje o Ministério do Interior marroquino.

A província com mais vítimas registadas é Al Haouz, a sul de Marraquexe e próxima do epicentro, com 394 mortos, segundo o balanço até às 10:00 locais (mesma hora em Lisboa), citado pela agência noticiosa espanhola Efe.

Segue-se Taroudant (271 mortos), Chichaoua (91), Ouarzazate (31), Marraquexe (13), Azilal (11), Agadir (5), Casablanca (3) e Al Youssufia (1).

De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos, o sismo atingiu a magnitude 7,0 na escala de Richter e ocorreu na região de Marraquexe (norte) às 23:11, a uma profundidade de oito quilómetros.

O epicentro foi na localidade de Ighil, situada a cerca de 80 quilómetros a sudoeste de Marraquexe.O forte sismo foi sentido em Portugal e Espanha.