As autoridades sanitárias espanholas também contabilizaram mais 535 mortes durante o fim de semana atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 67.636.

O número de novos casos baixou do fim de semana anterior para este de 30.251 para 20.849 e o de mortes de 702 para 535.

O nível de incidência acumulada (contágios) em Espanha continua a descer, tendo passado de sexta-feira para hoje de 321 para 252 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.

As regiões com os níveis mais elevados são as de Madrid (383), País Basco (297), Andaluzia (282) e Castela e Leão (273).

Nas últimas 24 horas deram entrada nos hospitais em todo o país 863 pessoas com a doença (1.240 na sexta-feira), das quais 177 na Catalunha, 175 em Madrid e 124 na Andaluzia.

Por outro lado, baixou para 15.208 o número de pessoas hospitalizadas com a covid-19 (16.314 na sexta-feira), o que corresponde a 12% das camas, das quais 3.533 pacientes em unidades de cuidados intensivos (3.739), 33% das camas desse serviço.

As doses administradas em Espanha contra a covid-19 foram até hoje 3.090.351, enquanto as pessoas imunizadas, com duas doses, ascendem a 1.197.061.

O Ministério da Saúde espanhol continua a considerar as variantes detetadas no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil como sendo as mais importantes da covid-19.

Mas alerta que outras quatro variantes “estão a atrair um interesse crescente”: duas outras detetadas no Reino Unido, uma na Califórnia (Estados Unidos da América) e mais uma no Rio de Janeiro (Brasil).

Estas considerações são feitas na atualização de um relatório sobre a situação epidemiológica das variantes presentes no país, onde revela que há 11 casos da variante detetada no Rio de Janeiro, dois deles em viajantes diagnosticados em Madrid e os outros nove nas Ilhas Canárias, dos quais “os dados epidemiológicos ainda não estão disponíveis”.

O estudo informa que foi detetado em Espanha um caso de uma das novas variante detetadas no Reino Unido e ainda não foram observados outros casos das restantes novas variantes.

Por outro lado, o Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias espanhola eleva o número de casos confirmados da primeira variante detetada no Reino Unido para 898, apesar de haver outros 183 casos que foram relatados “através de fontes informais (imprensa ou similares) não incluídos” no relatório.

As autoridades sanitárias referem que esta variante é a “mais transmissível, provavelmente mais letal, e não parece escapar à imunidade” através de vacinação, sendo dominante no Reino Unido e na Irlanda, embora “se observe uma rápida substituição das outras variantes em circulação noutros países”, com mais de 8.600 casos detetados em 31 países europeus.

Itália com 9.630 novos casos intensifica restrições em zonas mais afetadas

Itália registou 9.630 novos contágios de covid-19 e 274 mortes nas últimas 24 horas e o novo primeiro-ministro intensificou as restrições nas zonas mais afetadas.

No total, Itália contabilizou oficialmente 2.8198.863 contágios desde que começou a emergência sanitária, há cerca de um ano, tendo associadas à doença 95.992 mortes.

O número de casos anunciado hoje, embora elevado, caiu significativamente face aos 13.452 contabilizados domingo, ou seja, menos 3.822 contágios.

A descida, porém, está em linha com as restantes segundas-feiras, uma vez que o número de testes de diagnóstico realizados durante o fim de semana foi menor – nas últimas 24 horas foram efetuados 170.672 testes, número menor do que os mais de 250.000 realizados na véspera.

O número de mortes por covid-19 nas últimas 24 horas subiu para 274, mais 42 do que na véspera.

Dos 387.903 casos ativos atuais, estão hospitalizadas 18.155 (mais 375 do que no dia anterior), enquanto o número de internados em unidades de cuidados intensivos subiu para 2.118, mais 24 do que na véspera.

Os restantes encontram-se em isolamento domiciliário, com sintomias leves ou assintomáticos, segundo os dados do Ministério da Saúde.

A campanha de vacinação em Itália continua em curso e o número de doses já administradas é de 3.536.975, tendo sido imunizadas totalmente 1.332.163 pessoas (total dos que já levaram a segunda dose).

Entretanto, o primeiro decreto aprovado pelo novo Governo italiano, liderado por Draghi, veio confirmar que o país manterá a proibição de mobilidade entre as regiões até 27 de março.

Por outro lado, nas zonas consideradas de maior risco de contágio (vermelhas) – atualmente nenhuma se encontra, porém, com esse nível –, será proibido sair de casa para visitar familiares, algo que era permitido até agora.

As chamadas “zonas laranja” (de risco intermédio) têm sido cada vez mais.

Domingo, as regiões de Emília-Romana (norte), Campânia e Molise (ambas no sul) juntaram-se à lista que integra as de Abruzos e Úmbria (centro) e às da Ligúria Toscana e Província Autónoma de Bolzano (todas no norte).

O resto do país continua com o nível “amarelo”, o risco mais baixo.