Em comunicado, a câmara refere que as novas habitações, de tipologia T2, vão nascer em Apúlia (lugar de Criaz), Rio Tinto, Gemeses, Palmeira de Faro e Vila Chã.
Segundo a câmara, trata-se de uma alteração à versão inicial da Estratégia Local de Habitação, que tinha sido aprovada em setembro de 2021 e que previa a aquisição e reabilitação de frações ou prédios para destinar a habitação para o realojamento de 91 agregados habitacionais.
“A realidade do mercado imobiliário no concelho tem imposto diversos constrangimentos à materialização desta solução habitacional, devido à escassa oferta e preços muito elevados”, explica.
Assim, e apesar dos esforços desenvolvidos pelo município, tornou-se “inviável” a execução da solução habitacional inicialmente prevista, “pelo que houve necessidade de encontrar outro tipo de resposta para colmatar as carências existentes relativamente ao acesso à habitação”.
A Estratégia Local de Habitação previa um investimento global na ordem dos 23 milhões de euros, não estando ainda quantificado o valor a investir com a nova versão.
Mas, vinca a câmara, será “um investimento de grande escala”.
O presidente da Câmara, Benjamim Pereira, sublinha que o município continuará a promover “soluções para pessoas que vivem em condições indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada”.
A Câmara de Esposende já disponibiliza à comunidade um programa de apoio ao arrendamento, bem como o programa de requalificação habitacional por via do protocolo de cooperação celebrado com a Associação Esposende Solidário.
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