O chefe de Estado tunisino, Béji Caïd Essebsi, decidiu prolongar esta medida até 11 de março, "após ter consultado o primeiro-ministro e o presidente do parlamento sobre as questões ligadas à segurança nacional e à situação nas fronteiras e na região", segundo um comunicado da presidência.
O estado de emergência concede poderes excecionais às forças da ordem e permite uma interdição de greves e de reuniões que possam provocar desordens, bem como a adoção de medidas "para assegurar o controlo da imprensa".
Em 2015, ocorreram na Tunísia três atentados reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI). O estado de emergência tem sido sempre renovado desde o último destes atentados, perpetrado contra a guarda presidencial a 24 de novembro de 2015, em Tunes, tendo provocado 12 mortos.
As autoridades tunisinas dizem que têm feito "avanços importantes na guerra contra o terrorismo" e sublinham que a situação no domínio da segurança tem melhorado desde 2015, mas exige ainda vigilância. A situação na vizinha Líbia continua a ser uma das principais preocupações, segundo responsáveis governamentais.
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