Após dois dias de confrontos, os combatentes das tribos "retiraram-se, temendo pela sorte dos prisioneiros", indicou à AFP um tenente-coronel do exército iraquiano que preferiu não se identificar.

"Os combates pararam devido ao desequilíbrio de forças e pelo medo de que os prisioneiros sejam executados", declarou Issa Sayir, nomeado pelo governador da província de Al-Anbar para administrar a cidade de Fallujah.

"Tememos que a organização (Estado Islâmico) organize um massacre na cidade", afirmou Raja Barakat, membro do conselho da província de Al-Anbar.

De acordo com Sayir, o número de prisioneiros é de cerca de 60, contra 110 segundo o tenente-coronel e mais de 100 de acordo com um líder tribal.

O xeque Majid al-Juraissi, líder de uma das tribos que combate os jihadistas, informou que os prisioneiros foram sequestrados nos últimos dois dias.

"Consideramos o primeiro-ministro responsável por qualquer derramamento de sangue contra o povo de Fallujah", declarou Barakat, chamando o exército a lançar uma operação para retomar o controlo da cidade.

Fallujah, localizada 50 km a oeste de Bagdade, é uma das duas últimas grandes cidades iraquianas sob controlo do EI.