O gabinete de controlo de ativos estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos identificou 40 aviões da companhia nacional Conviasa, que faz voos internos e internacionais, como alvos de sanções por pertencerem ao Governo da Venezuela.

“A administração [de Donald Trump, Presidente dos EUA] não permitirá que Maduro e os seus representantes continuem a roubar o povo venezuelano e a abusar dos ativos do Estado para levar a cabo a suas próprias atividades corruptas e desestabilizadoras”, indicou em comunicado o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

O responsável do Governo de Donald Trump argumentou que o regime de Maduro depende da Conviasa “para colocar funcionários corruptos do regime em todo o mundo para apoiar os seus esforços antidemocráticos”.

Ressalvou que a decisão norte-americana não impede as viagens dos venezuelanos, esclarecendo que podem continuar a usar outras companhias aéreas que não estejam sujeitas a sanções.

O bloqueio visa “reduzir o uso indevido da companhia aérea por parte do regime de Maduro”, afirmou Mnuchin, referindo que o Governo de Caracas usou voos da Conviasa para “promover a sua própria agenda política”, incluindo a deslocação de funcionários para países como a Coreia do Norte, Cuba e Irão.