"A cimeira do G20 não é o lugar para concluir um acordo comercial definitivo", declarou Wilbur Ross em declarações à CNBC, embora salientando que se pode chegar a um entendimento sobre "o caminho a seguir".
Na segunda-feira, o Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que "está previsto" encontrar-se com o presidente chinês, Xi Jinping, durante a cimeira do G20 que vai decorrer a 28 e 29 de junho no Japão.
Trump, também em declarações à CNBC, ameaçou mesmo impor novas taxas alfandegárias à China se o encontro não tivesse lugar.
Hoje, a China não confirmou qualquer reunião entre os dois líderes.
"Se tivermos alguma informação sobre isso, vamos divulgá-la na devida altura", afirmou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
A guerra comercial entre a China e os Estados Unidos tem abalado os mercados financeiros e suscitado preocupação crescente quanto à economia mundial.
O Presidente norte-americano tem vindo a subir gradualmente as taxas alfandegárias impostas a produtos chineses, com o pretexto de querer reduzir o gigantesco défice comercial dos Estados Unidos com a China.
Washington quer também uma série de compromissos de Pequim quanto ao respeito pela propriedade intelectual e o fim das subvenções do Estado a empresas chinesas.
A China, que tem retaliado as medidas dos Estados Unidos, afirma que quer continuar as negociações comerciais, mas recusa a pressão norte-americana.
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