H.R. McMaster reuniu-se com o presidente afegão, Ashraf Gani, num dia em que o governo do país elevou para pelo menos 95 o número de mortos no ataque de quinta-feira a um complexo subterrâneo do grupo extremista Estado Islâmico, na província oriental de Nangarhar, com o lançamento de uma bomba GBU-43, uma das mais potentes do arsenal não nuclear norte-americano.
Numa entrevista concedida durante a visita, citada pela agência EFE, o militar defendeu a importância de se derrotar o Estado Islâmico. “Não podemos tolerar a existência deste tipo de organização. Eles são uma ameaça para toda a gente civilizada (...) devem ser derrotados”, disse.
Em relação aos talibãs, H.R. McMaster assegurou que os que optem por aceitar o diálogo oferecido pelo governo podem “ser parte de uma mudança política” no Afeganistão ou “ser derrotados no campo de batalha”, no caso de não desejarem encontrar uma “solução pacífica” para o conflito.
O militar não revelou detalhes sobre a futura estratégia dos Estados Unidos em relação ao Afeganistão, nem se serão enviadas mais tropas para aquele país.
“O decurso do futuro não depende só do que tu decidas fazer e, às vezes, a reação do teu inimigo é difícil de prever”, afirmou.
Num comunicado divulgado depois das reuniões de H.R. McMaster com Ashraf Gani e com o chefe do governo, Abdulá Abdulá, a embaixada norte-americana indicou que, nelas, o representante da administração Trump “comprometeu-se com um apoio forte e continuado dos Estados Unidos ao Afeganistão”.
O militar elogiou os esforços do governo afegão nas reformas económicas, políticas e de segurança e incentivou a aceleração dos trabalhos para fortalecer o desempenho do governo no Afeganistão.
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