"O programa 737 reiniciou a montagem de aeronaves a um ritmo lento, implementando mais de uma dúzia de iniciativas que visam melhorar a segurança no local de trabalho e a qualidade do produto", adiantou a multinacional norte-americana, sem revelar a data em que a aeronave vai retomar os voos comerciais.

Depois do acidente com um avião 737 Max que causou a morte a 189 pessoas, no mar de Java, junto à Indonésia, em 29 de outubro de 2018, e de outro que matou 157, na Etiópia, em 10 de março de 2019, a empresa suspendeu a produção do modelo em janeiro de 2020, até para aliviar tensões com as autoridades de aviação civil e com as companhias aéreas clientes.

A Boeing retomou a produção de outros modelos comerciais em abril, depois de ter eliminado mais de 300 unidades da lista de encomendas em março, devido à quebra na procura de voos comerciais, causada pela pandemia de covid-19.

Depois de, em 2019, ter apresentado o primeiro exercício financeiro com prejuízo em duas décadas, a empresa sediada em Chicago, no estado de Illinois, pediu ao governo federal dos Estados Unidos uma assistência financeira de 60 mil milhões de dólares para si e para os seus fornecedores.

O "Grande Confinamento" já levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.

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