De acordo com as informações prestadas pela GNR, é este o atual panorama no país.

Eis as autoestradas cortadas neste momento devido aos fogos:

  • A25 corte total, entre Albergaria e Reigoso (Viseu)
  • A25 corte total entre Mangualde e Chãs de Tavares
  • A43 cortada entre Gondomar/A41
  • A41 Medas/Aguiar de Sousa
  • A11: Corte total N/S Marco de Canaveses até à A42
  • A24: corte em Vila Pouca de Aguiar

Outras estradas:

  • N2 total entre Covelo e Pedras Salgadas.
  • N16 corte total entre Cacia e Sever do Vouga.
  • N2 total entre Mamouros e Ponte Pedrinha.
  • N222 entre Oliveira do Douro e Freigil
  • N 207-4 entre Gonça e Garfe
  • N210 corte total entre Celorico Basto e Amarante.
  • N 101 Bustelo.
  • N 101 entre Cavalinho a Mesão Frio
  • N221 Eiriz e Campelo.
  • N321-1 Soalhães - Baião

Face a estes cortes, o comandante da Proteção civil apelou a “todos os cidadãos que tenham viagens planeadas para a área norte” que utilizem “itinerários mais encostados à zona interior do país”.

“A GNR, atendendo a estes cortes e atendendo às circunstâncias em que os incêndios deflagraram […], continua a apelar e a aconselhar as pessoas a que não se desloquem, não saiam das suas casas, isto porque a variabilidade deste tipo de fenómenos é muito rápida. As pessoas não se devem deslocar, não devem passar nestes locais nem nas suas proximidades”, disse a Major Lígia Santos.

A major da GNR lembrou que os meios e os agentes de proteção civil estão no terreno com o foco principal de garantir a salvaguarda das pessoas e bens.

“Pedimos que a que as pessoas colaborem com os agentes de proteção civil e com a GNR no que são as recomendações que vão sendo passadas para que o socorro chegue em tempo oportuno e adequadamente”, concluiu.

Pelo menos quatro pessoas morreram e duas outras ficaram feridas com gravidade nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Centro e Norte do país, destruindo mais de 20 habitações e outras estruturas.

ÀS 07:20, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 118 fogos rurais no continente português, que estavam a ser combatidos por 5.012 operacionais, com o apoio de mais de 1.300 meios terrestres.

A Proteção Civil estima que tenham ardido pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.

As chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo, mas tem sido o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.

O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos incêndios dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

(Artigo atualizado às 22h10)