Beber café pode estar ligado a um menor risco de morte, de acordo com os investigadores de um estudo publicado no mês de julho no The Annals of Internal Medicine.
Relata o mesmo que as pessoas que beberam entre 1,5 a 3,5 chávenas de café diariamente tiveram uma "probabilidade até 30% menor de morrer durante o período do estudo do que as que não tomaram café", comparativamente com as que não bebiam café.
Os investigadores examinaram dados de consumo de café do UK Biobank, um banco de dados com informações de saúde do Reino Unido. Diz o mesmo estudo também que foram examinadas várias informações demográficas, de estilo de vida e dietéticas em mais de 170 mil pessoas entre os 37 e 73 anos de idade, durante um período médio de acompanhamento de sete anos.
"É fantástico. Há muito poucas coisas que reduzem a mortalidade humana em 30%", disse Christina Wee, professora associada de medicina em Harvard e editora adjunta da revista científica que publicou o estudo.
De acordo com a clínica, há detalhes importantes que têm de ser assinalados, como o facto deste estudo ser observacional, ou seja, os dados "não podem provar de forma conclusiva que o café propriamente reduz o risco de morte; pode haver outros fatores de estilo de vida que contribuam para esse menor risco de mortalidade entre as pessoas que tomam café, como uma dieta saudável ou uma rotina consistente de exercícios".
Refira-se que há muito que cientistas falam dos benefícios do cáfe, nomeadamente as suas propriedades antioxidantes, que podem prevenir ou retardar os danos celulares.
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