Numa nota de imprensa, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu que “nunca há justificação para o terrorismo”.
“Os Estados Unidos condenam inequivocamente os terríveis ataques perpetrados por terroristas do Hamas contra Israel, incluindo civis e comunidades civis”, refere.
Os EUA solidarizam-se “com o Governo e o povo de Israel”, a quem apresentam “condolências pelas vidas israelitas perdidas nestes ataques”, afirmou.
“Continuaremos em estreito contacto com os nossos parceiros israelitas. Os Estados Unidos apoiam o direito de Israel a defender-se”, concluiu.
O Ministério da Saúde palestiniano anunciou que pelo menos 198 pessoas morreram hoje no contra-ataque israelita na Faixa de Gaza, em resposta à ofensiva do Hamas, na qual também terão morrido, segundo fontes locais, mais de uma centena.
A contagem feita pelo Ministério da Saúde até às 16:20 locais (mais duas horas do que em Portugal), indica que, além dos pelo menos 198 palestinos mortos, há registo de 1.610 feridos.
Por outro lado, a agência EFE, que cita fontes médicas, dá conta de que mais de 100 pessoas morreram em Israel no ataque surpresa lançado pelo grupo islâmico Hamas – por terra, mar e ar – a partir de Gaza, e que também causou mais de 900 feridos.
O ataque surpresa hoje lançado pelo Hamas contra o território israelita, numa operação com o nome “Tempestade al-Aqsa”, envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas.
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