"Não podemos ignorar o que está a acontecer agora nos Estados Unidos. Os acontecimentos das últimas semanas demonstraram a injustiça, a desconfiança e a ira que afeta tantos", disse Anthony, estrela da equipa de basquetebol New York Knicks, durante a cerimónia da ESPN.
"O sistema está quebrado, os problemas não são novos, a violência não é um fenómeno novo, a divisão racial, definitivamente, não é algo novo, mas nunca foi tão urgente mudar as coisas", assinalou o atleta.
As mortes de dois afro-americanos na semana passada em ações policiais, e o ataque de um atirador negro que matou cinco agentes brancos da polícia de Dallas sacudiram o país.
"Lendas como Jesse Owens, Jackie Robinson, Muhammad Ali, John Carlos, Tommie Smith, Kareem Abdul-Jabbar, Jim Brown, Billie Jean King, Arthur Ashe e muitos outros (atletas) mostraram o exemplo que o desporto pode dar [à sociedade], e optamos por seguir estes passos", disse Paul, jorgador dos Los Angeles Clippers.
"Isto tem que parar. Como desportistas devemos fazer mais do que já fazemos (...), nem sempre será fácil, mas é preciso", declarou Wade, que passou recentemente para o Chicago Bulls.
"Vamos aproveitar o que está a acontecer neste momento para chamar todos os atletas profissionais a agir, fazer ouvir suas vozes, usar a sua influência contra todas as formas de violência...", assinalou James, a estrela do atual campeão da NBA, Cleveland Cavaliers.
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