As forças do Comando Central (Centcom) "realizaram sete ataques de autodefesa contra quatro embarcações de superfície não tripuladas (USV) e sete mísseis de cruzeiro antinavio houthis que estavam preparados para serem lançados contra embarcações no Mar Vermelho", informou o Exército na rede social X.

O "Centcom identificou esses mísseis e USV em áreas controladas pelos houthis no Iémen e determinou que representavam uma ameaça iminente para os navios da Marinha dos Estados Unidos e os navios mercantes na região", acrescentou.

O Exército americano também já tinha relatado outros ataques na quarta-feira, num dia em que a agência de notícias houthi informou que a ofensiva conjunta dos Estados Unidos e do Reino Unido tinha atingido alvos na província de Hodeida, no Iémen.

Os rebeldes pró-iranianos, que controlam grande parte do Iémen assolado pela guerra civil, incluindo o porto de Hodeida, têm direcionado uma onda de ataques à navegação no Mar Vermelho e no Golfo de Aden.

Os houthis iniciaram a ofensiva em novembro, alegando que estavam atacando navios vinculados a Israel em apoio aos palestinianos em Gaza, que foram devastados pelo conflito entre Israel e o movimento islamista Hamas.

As forças americanas e britânicas responderam com ataques aos houthis, que desde então declararam que os interesses americanos e britânicos também são alvos legítimos.

Esta situação no Mar Vermelho aumentou as taxas de seguro para as companhias de navegação, que até tiveram de evitar essa rota vital por onde passa cerca de 12% do comércio marítimo mundial.