“Desde a passada segunda-feira, 11 de março, impusemos 340 novas restrições de vistos, 107 das quais incluem antigos diplomatas do ex-Presidente [Maduro] e suas famílias”, disse um dos porta-vozes do Departamento de Estado, Robert Palladino.

Esta ação eleva para 600 o número de vistos revogados pelos Estados Unidos desde finais de 2018, pouco antes de Maduro – a quem Washington se refere como “ex-Presidente” – tomar posse para um segundo mandato presidencial de seis anos e de o líder da oposição, Juan Guaidó, se ter autoproclamado Presidente interino da Venezuela.

Os afetados são “indivíduos corruptos que possibilitaram o roubo de bens da Venezuela para benefício individual”, afirmou Palladino, avisando: “Está a ser considerada a revogação de outros vistos”.

Inquirido pela agência de notícias espanhola Efe, um alto funcionário do Departamento de Estado norte-americano escusou-se a fornecer pormenores sobre se algum dos 340 afetados se encontra em território norte-americano e, portanto, terá agora que abandonar o país.

Para viajar para os Estados Unidos, os venezuelanos têm que pedir um visto especificando o motivo da sua visita, ou seja, se viajam em negócios, turismo ou para receber tratamento médico.

A restrição de vistos é uma forma de sanção que o executivo de Washington costuma aplicar aos funcionários de outros países como castigo pelo seu alegado envolvimento em atos criminosos para os pressionar de uma forma pessoal, ao negar-lhes a eles e aos seus familiares a possibilidade de viajarem para os Estados Unidos.

Os EUA foram o primeiro país do mundo a reconhecer Guaidó como Presidente interino da Venezuela, a 23 de janeiro, e, desde então, adotaram várias medidas para pressionar Maduro a abandonar o poder, entre as quais várias vagas de revogação de vistos e sanções à empresa Petróleos de Venezuela (PDVSA), principal fonte de divisas para Caracas.

Hoje mesmo, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, divulgou um vídeo nas redes sociais garantindo que continuará a trabalhar com o Brasil e a Colômbia para “devolver a democracia” ao país caribenho.

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