Os senadores norte-americanos aprovaram por unanimidade uma resolução que refere que o príncipe herdeiro é “responsável pelo homicídio”, solicitando ao Governo da Arábia Saudita que “garanta a aplicação de medidas apropriadas”.

Segundo a agência Associated Press, os serviços secretos dos Estados Unidos concluíram que Bin Salman pelo menos tinha conhecimento da situação.

Jamal Khashoggi, jornalista crítico do Governo da Arábia Saudita, foi morto a 2 de outubro passado por agentes sauditas no consulado do seu país em Istambul.

O Governo da Turquia tinha inicialmente dito que não queria um inquérito internacional, preferindo a cooperação direta com as autoridades sauditas, mas Ancara tem criticado repetidamente a falta de cooperação saudita, que diz que o assassínio foi cometido sem o seu consentimento.

As autoridades sauditas rejeitaram um pedido de extradição de um grupo de suspeitos, feito pela Turquia, que incluía dois funcionários próximos do príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, acusado por Ancara de ter participado no plano do assassínio.

Os dois suspeitos, Ahmed al-Assiri e Saud al-Qahtani, foram demitidos das suas funções em 20 de outubro, enquanto uma tempestade diplomática atingia a Arábia Saudita, após a morte do jornalista, que vivia nos EUA e trabalhava para o jornal Washington Post.

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