“Esse processo tem avançado. E estou muito confiante (…), tendo em conta o que ouvi nos últimos dias, de que a Finlândia e a Suécia em breve serão formalmente novos membros da Aliança”, declarou Blinken no final de uma reunião de dois dias dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) na capital romena.
Blinken recordou que todos os membros da NATO assinaram os protocolos de adesão daqueles países e que 28 dos 30 aliados (ou seja, todos exceto a Turquia e a Hungria) os ratificaram, sublinhando que tal ocorreu “a uma velocidade notável”.
“Se olharmos para trás, para o anterior alargamento da NATO, quando aderiram tantos novos membros, o processo foi muito mais demorado. Por isso, este está a acontecer a uma velocidade recorde”, comentou.
Além disso, “a Turquia, a Suécia e a Finlândia estão em comunicação direta, assim como com a NATO” para garantir que todas as preocupações de Ancara são abordadas, incluindo as relacionadas com a sua segurança, referiu, acrescentando que “esse processo está a avançar”.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos salientou a “convergência entre aliados e parceiros em todas as questões fundamentais”, bem como a “unidade de propósitos e de ação” demonstrada no que a Aliança Atlântica está a fazer para ajudar a Ucrânia, invadida pela Rússia a 24 de fevereiro deste ano e em guerra com ela desde então.
Observou ainda que, embora às vezes circulem rumores sobre uma eventual rutura da unidade entre os aliados, “até agora, pelo menos, esse simplesmente não tem sido o caso” e acrescentou que, nesta reunião em Bucareste, a NATO reiterou o seu apoio a Kiev e noutras áreas.
Além da Hungria, a Turquia é o outro Estado-membro da Aliança Atlântica que ainda não ratificou a adesão dos novos candidatos e se nega a fazê-lo enquanto os dois países norte-europeus prosseguirem o que Ancara considera ser apoio à guerrilha curda turca, o proscrito Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK).
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