"O espaço é um lugar estratégico onde as grandes potências competem e não podemos ser ingénuos. A Europa tem de defender os seus interesses e liberdade de operar no espaço", declarou o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, na abertura da 14.ª Conferência Europeia do Espaço.

O responsável com competências nas áreas da indústria militar e espacial salientou que uma das prioridades deste ano será "integrar plenamente a defesa e a estratégia no centro das políticas" do executivo comunitário para o espaço.

Um dos objetivos centrais será atualizar o sistema de observação por satélite Copérnico, os foguetões europeus ou o sistema de navegação por satélite europeu Galileu.

"O Galileu é o melhor do mundo mas os nossos concorrentes estão a mover-se depressa", afirmou o comissário europeu, indicando que a Comissão e a Agência Espacial Europeia estão a trabalhar para o equipar com uma nova geração de satélites que se juntarão aos existentes a partir de 2024.

Apontou ainda como prioridade a melhoria das infraestruturas de telecomunicações e informática relacionadas com o espaço, com uma proposta legislativa em preparação para reforçar as ligações à internet de alta velocidade "para todos os europeus" através do espaço, sem zonas mortas, para que os estados-membros continuem ligados "aconteça o que acontecer".

Por outro lado, é preciso gerir o "lixo espacial", que pode ameaçar a infraestrutura dos satélites em órbita, defendeu.

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