"O partido Aliança tem naturalmente candidatos nos Açores e na Madeira (...) e vamos ter um trabalho estreito de relação entre os nossos deputados eleitos e os Açores. Os Açores vão estar representados e de uma forma expressa", vincou Paulo Sande.
O candidato eleitoral falava na Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, depois de uma reunião com a Federação Agrícola dos Açores.
No encontro, em que também esteve o líder do Aliança, Pedro Santana Lopes, foram abordadas temáticas como o programa comunitário POSEI (Programa de Opções Específicas para o Afastamento e a Insularidade), e Paulo Sande asseverou ser importante para os Açores "ganhar o que Bruxelas tem para dar".
O hemiciclo europeu, prosseguiu ainda o cabeça de lista do Aliança, deve "dar mais importância às ultraperiferias" e a regiões como os Açores.
"Vamos ter com certeza para a região um ganho" com a eventual eleição de eurodeputados do Aliança, garantiu ainda.
A disputa para o Parlamento Europeu é marcada, nos Açores, pela não indicação de um candidato do PSD regional na lista nacional do partido, após a não integração de Mota Amaral em lugar tido por elegível.
Sobre este tema, Santana Lopes diz que "enquanto outros não querem saber, pelos vistos, dos direitos dos Açores e dos açorianos", o Aliança pretende consolidar uma "bonita história de amor" com a região.
O líder nacional do partido elogiou ainda a estrutura açoriana do Aliança, liderada pelo empresário Paulo Silva.
Ao fim da tarde, Pedro Santana Lopes e Paulo Sande inauguram a sede açoriana do Aliança, situada no centro de Ponta Delgada.
Comentários