“Quem acredita em nós, que traga mais um ou dois para votar”, afirmou Assunção Cristas, num jantar no centro social luso venezuelano, em Nogueira da Regedora, Santa Maria da Feira, Aveiro, e definiu a abstenção como “inimigo principal”.
Apesar de dizer que “não há impossíveis para o CDS”, dando como exemplo a sua candidatura à câmara de Lisboa, em que ficou à frente do PSD, em 2017, Assunção Cristas insistiu que o objetivo do partido é “ter dois eurodeputados” e “daí, é tudo ganho”, afirmou, repetindo aquilo que já dissera, horas antes, numa arruada no centro do Porto.
“Quando nos põem uma fasquia, nós conseguimos superar”, acrescentou ainda.
Num jantar em que o CDS-PP disse estarem cerca de 900 pessoas, o cabeça de lista centrista, Nuno Melo, apresentou-se como alguém da direita que “não se envergonha de ser da direita, que não se dilui no cinzento do centro”.
“Somos a fronteira, à direita, de todos os extremismos”, afirmou o candidato que admitiu, “quem sabe”, se um dia o CDS-PP poderá transformar-se em algo de diferente na política portuguesa.
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