Nuno Melo discursou para mais de 150 militantes e simpatizantes numa churrascaria em Coimbra, devolveu ao PS e a Costa a responsabilidade pela austeridade em Portugal e acusou os socialistas de não aprenderem com os erros do passado, de 2011, que levaram “o país à bancarrota” e à intervenção da “troika” quando José Sócrates era primeiro-ministro.
O eurodeputado e de novo "número um" do CDS nas europeias questionou-se como é que os socialistas têm “o topete” de responsabilizar o CDS, que, com o PSD, governou o país de 2011 a 2015, sob a intervenção da 'troika', quando foi o executivo de direita que honrou “um compromisso deles”, e hoje “nem um obrigado são capazes de dizer”.
Olhando para a governação de António Costa, afirmou que o PS “não aprende com os erros” e deixou um alerta para o futuro.
“Se nada for feito, infelizmente, o caminho poderá ser esse [o das dificuldades ou crise] e não tem a ver com o Diabo. Por alguma razão o dr. António Costa agora quer ir embora e sonha com um destino algures próximo de Bruxelas. Por alguma razão será”, afirmou, numa referência às notícias que dão o líder socialista português como potencial candidato a um cargo europeu, objetivo que o próprio negou.
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