No segundo ano consecutivo de associação entre o dicionário Priberam e a Agência Lusa, no âmbito da iniciativa O Ano em Palavras, é possível ver quais as palavras mais pesquisadas, que ilustram os principais eventos que marcaram cada um dos meses do ano que agora chega ao fim.

As palavras são divulgadas são ilustradas com fotografias dos profissionais da Agência Lusa, num site que está estruturado com as palavras apresentadas cronologicamente, de janeiro a dezembro e, para cada palavra, é possível aceder ao seu significado no Dicionário Priberam bem como ao artigo da Lusa sobre o evento que motivou as pesquisas, explica a Priberam, em comunicado.

Para este projeto, foram recolhidas as palavras que, devido ao elevado número de pesquisas diárias, “ganharam destaque na nuvem do dicionário ao longo do ano”.

A partir desta “nuvem”, os editores da Lusa escolheram as duas que consideraram mais relevantes em cada mês, em termos da atualidade nacional e internacional.

Assim, entre as mais de duas centenas de palavras que estiveram no topo das consultas no Dicionário Priberam, foram selecionadas 24 (por ordem cronológica): vetar, desembargador, lóbi, sistemática, bicefalia, arguido, milícias, messianismo, penta, eutanásia, desnuclearização, trivela, peculato, gentrificação, porto seguro, respeito, acervo, húbris, mito, ministro, armistício, aviltante, revogar e tiroteio.

Outras palavras que ocuparam também lugar de destaque nas pesquisas dos utilizadores do dicionário Priberam foram cacique, interstício, subversiva, mulher, inelegível, exumação, triatleta, esfaqueamento, fascismo e democracia, chapo, coscuvilhice e aluimento foram outras das palavras de temas da atualidade mais pesquisadas.

Neste ano, o Dicionário Priberam mudou também de domínio, para dicionario.priberam.org, que justifica com o facto de a maioria dos acessos não ser de Portugal, “refletindo assim o número de falantes da língua espalhados por todo o mundo”.

A Priberam assinala ainda que os recordes de consultas no Dicionário Priberam voltaram a ser batidos, com cerca de 132 milhões de pesquisas desde janeiro de 2018 e um total de quase 37 milhões de consulentes.

(Notícia atualizada às 12:13 - Título reformulado)