Para já, as acusações contra Bannon são desconhecidas, mas os ‘media’ locais noticiam que o processo pode estar relacionado com o seu trabalho na campanha We Build The Wall, uma operação de angariação de fundos para ajudar a cumprir a promessa de Trump de construir um muro ao longo da fronteira entre os EUA e o México.

Antes de entrar no escritório do procurador distrital de Manhattan, onde se entregou, Bannon descreveu a situação aos repórteres como “uma ironia”, dizendo estar a ser perseguido por tentar impedir a imigração ilegal, que é criminosa.

Em fevereiro do ano passado, a procuradoria de Nova York iniciou uma investigação contra o polémico ex-assessor de Trump por alegada fraude contra doadores de fundos para construir o muro na fronteira com o México, após ser perdoado pelo ex-Presidente, horas antes de deixar a Casa Branca.

O perdão “cautelar” concedido por Trump aplica-se a possíveis crimes federais, mas não a crimes estaduais, pelo que Bannon pode vir a ser acusado neste caso.

Em julho passado, Bannon foi considerado culpado de desacato ao Congresso, ato pelo qual pode ser condenado a até um ano de cadeia e uma multa de até 200.000 dólares (o mesmo valor em euros).