O ex-snowboarder canadiano, Ryan Wedding, que chegou a competir nos Jogos Olímpicos, está a ser procurado pelo FBI por, alegadamente, ordenar o assassinato de três pessoas e liderar uma rede de narcotráfico, com sede no Canadá, que já traficou toneladas de cocaína colombiana do México para os Estados Unidos da América (EUA) e para o Canadá.
De acordo com a BBC, o ex-atleta, de 43 anos, que competiu nas Olimpíadas de Inverno em 2022, terá mandado matar um casal inocente de Ontário, que foi morto num caso de identidade trocada em 2023.
As autoridades alegam ainda que, recentemente, Ryan, Andrew Clarke, o seu "braço direito", e outros elementos da rede foram os responsáveis de vários tiroteios na região de Peel, um município de Toronto.
O FBI e a Polícia Montada do Canadá acreditam que o homem está refugiado no México e oferecem uma recompensa de até 50 mil dólares (46.043 euros) a quem o encontrar. Contudo, alertam que poderá estar armado e deverá "ser considerado perigoso".
Matthew Allen, agente especial encarregado da Agência Antidrogas (DEA) em Los Angeles, nos EUA, afirmou que Ryan Wedding e os seus alegados cúmplices "desencadearam uma avalanche de crimes violentos, incluindo assassinatos brutais".
Ryan Wedding, que tem como alcunhas "El Jefe" (em português, "O Chefe"), "Giant" (em português, "Gigante") e "Public Enemy" (em português, "Inimigo público"), é acusado de oito crimes, incluindo tráfico de droga, três homicídios e uma tentativa de homicídio.
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