Cristina Carrilho foi bastante dura nas suas críticas a Christine Ourimères-Widener, recentemente demitida do cargo de CEO da TAP, considerando que esta se limitava a fazer cortes para receber mais bónus.

"Não conhecia a realidade dos trabalhadores e da empresa, queria cortar a direito sem pensar em mais nada", disse a coordenadora da Comissão de Trabalhadores (CT) da TAP, salientando depois que esta, com estes cortes, receberia "mais dois ou três milhões" de euros de bónus.

A responsável salientou também que, na sua opinião, a TAP “não deve ser privatizada” por ser “estratégica para o país.

“A TAP é essencial para Portugal. O privado o que quer é lucro. A TAP tem de ter alguns voos quer tenham ou não tenham passageiros, as rotas têm de ser feitas. Não será propriamente rentável. E o privado vai recusar-se a fazer ligações que não sejam rentáveis”, referiu.