Jair Bolsonaro condenou imediatamente o ataque armado de Roberto Jefferson e distanciou-se do ex-deputado, chamando-o de "bandido".

O Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou o regresso à prisão de Jefferson depois deste ter "quebrado" os termos da sua prisão domiciliária, ao emitir ataques online contra a desembargadora Carmen Lucia, chamando-a de "bruxa" e "prostituta".

Jefferson barricou-se na sua casa, localizada em Levy Gasaparian, no estado do Rio de Janeiro, por oito horas.

O mesmo disse num vídeo colocado nas redes sociais que havia disparado uma arma, mas que não pretendia ferir os polícias.

A Polícia Federal indicou que Jefferson havia resistido à prisão usando "armas de fogo e explosivos", mas acabou por ser preso à noite, "depois de intensa negociação".

Dois polícias "foram feridos por estilhaços de granada lançada" pelo ex-legislador, mas receberam atendimento médico e estão bem, segundo a Polícia Federal.

Bolsonaro, que já havia enviado o seu ministro da Justiça ao local, repudiou a "ação armada" e expressou a sua solidariedade aos feridos.

"Quem atirar contra a Polícia Federal é bandido", disse Bolsonaro durante uma entrevista à televisão na noite de domingo, ao insistir que não tinha vínculos com Jefferson, que em 2020 disse que o presidente era seu "amigo pessoal".

Bolsonaro havia afirmado nas redes sociais que não tinha tirado fotos com Jefferson, mas várias imagens foram publicadas posteriormente mostrando os dois juntos, desde que ele se tornou presidente em 2019.

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