A decisão foi comunicada antes do início da sessão de hoje, em Madrid, onde Rosell enfrenta um julgamento por branqueamento de capitais e associação criminosa, e produz efeito imediato, ficando o ex-presidente do atual campeão espanhol de futebol sujeito a medidas de coação.

Rossel, detido provisoriamente desde maio de 2017, está a ser julgado em conjunto com a mulher, Marta Pineda, o sócio Joan Besolí – que também estava em prisão preventiva e será libertado -, um amigo libanês e dois presumíveis testas-de-ferro, tendo o Ministério Público espanhol pedido uma pena de 11 anos de prisão para o antigo líder do clube catalão.

De acordo com a acusação, Rosell, presidente do Barcelona entre 2010 e 2014, terá ocultado em paraísos fiscais perto de 20 milhões de euros, em proveitos obtidos com comissões ilegais de direitos de transmissão de 24 jogos da seleção brasileira e outros cinco milhões de um contrato de patrocínio com a Nike.