“O militar apresenta, para já, uma boa evolução. Já está a respirar espontaneamente e está consciente”, informou a major Elisabete Silva.

Na quarta-feira, a mesma fonte referiu que “houve um agravamento da função hepática”, pelo que o militar - que está internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa - teve de ser sujeito a um transplante de fígado.

Na altura, a porta-voz do Exército esclareceu que a informação transmitida inicialmente de que o militar teria sofrido um golpe de calor - durante uma prova que ocorreu na terça-feira, em Santa Margarida da Coutada, no distrito de Santarém - "está fora de questão", mas "ainda não se sabe" o verdadeiro motivo do incidente.

A porta-voz daquele ramo adiantou também que os 140 elementos que frequentam o curso do militar internado estiveram hoje sujeitos a uma colheita de sangue, no âmbito do processo de averiguações das causas da ocorrência.

Fonte militar disse à Lusa que a colheita de sangue está a ser analisada no Hospital Militar, em Lisboa.

“Não podemos confirmar nada para já”, explicou a major Elisabete Silva, acrescentando que “os cenários são diversos”, mas o Exército ainda não tem “qualquer pista do que poderá ter acontecido”.