As forças israelitas continuam a “atacar postos do Hezbollah dentro ou perto das suas aldeias”, disse Avichay Adraee, porta-voz do exército israelita para o público de língua árabe, numa mensagem em árabe publicada na rede social X.
“Para sua própria proteção, não voltem para casa até novo aviso. Não vão para o sul, qualquer pessoa que se dirija para o sul corre o risco de colocar a sua vida em perigo”, acrescentou o porta-voz.
Numa outra mensagem, o porta-voz do exército instou os profissionais de saúde a evitarem o uso de ambulâncias na área, dizendo que estas também são utilizadas pelos combatentes do Hezbollah.
“Pedimos às equipas médicas que evitem qualquer contacto com membros do Hezbollah e não cooperem com eles”, afirmou, ameaçando “tomar as medidas necessárias contra qualquer veículo que transporte indivíduos armados”.
Afirmando agir em apoio do Hamas, o Hezbollah abriu uma frente de combate contra Israel a partir do sul do Líbano, a 08 de outubro de 2023, um dia após o ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano no sul de Israel que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza.
Em quase um ano de confrontos transfronteiriços que provocaram a deslocação de dezenas de milhares de pessoas dos dois lados fronteira entre Israel e o Líbano, o exército israelita intensificou os seus ataques aéreos contra o Hezbollah.
No final de setembro, Israel lançou uma ofensiva terrestre contra os combatentes do movimento pró-iraniano no sul do Líbano.
Na Faixa de Gaza, onde o exército intensificou as suas operações terrestres e aéreas no norte, cercando Jabalia, onde garante que o Hamas está a reconstituir as suas forças.
No sábado, Avichay Adraee apelou aos residentes da área em redor de Sheikh Radwan, a sul do campo de refugiados de Jabalia, para saírem do local.
O confronto atingiu outro nível nas últimas semanas, com uma intensa campanha de bombardeamentos israelitas contra o Líbano, incluindo Beirute, que já provocou mais de 2.200 mortos e 1,2 milhões de deslocados.
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